Às vezes desejo que não mais volte,
O que não quer dizer que não lhe ame,
É que você chega como um tsunami,
Destruindo tudo à sua volta.
Não sei se volta por necessidade
Ou por capricho,
Só sei que vem bufando feito bicho,
Fazendo-me pecar contra a castidade.
Eu resmungo, reclamo, choro,
Finjo que detesto, quando adoro.
Quem está entre a cruz e a espada
Não diferencia a coisa certa da errada.
E vem e vai livre, desimpedida.
Mal chega, já anuncia a despedida.
Você é a pimenta da minha vida,
Se não arde na entrada, arde na saída.
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