quinta-feira, 16 de agosto de 2012

COISA DE CRIANÇA.- 5




Bosta tinha quando Inácio
Espalhava pelo chão.
Sua avó sempre dizia:
- Êta, menino cagão!

sábado, 23 de junho de 2012

UMA VIAJEM NO TEMPO

PREFÁCIO MUITO FÁCIL

Não demorou muito e percebi que havia uma intrusa na festa do meu aniversário: a festa de aniversário.  Se estou ficando mais velho, mais feio e mais débil, estou comemorando o quê?
Pior é a constatação de que não sou o único a caminho da decrepitude,  até o bebê que nasceu há dez segundos está, neste instante, dez segundos mais velho.







ENTENDENDO O PASSAR DO TEMPO.


Ampulheta.
Em desuso como relógio; é popular como instrumento
 musical.  Dizem que, a qualquer hora, em qualquer parte
do mundo, há sempre alguém tocando ampulheta.


O tempo passa porque a terra gira.  E gira numa velocidade de fazer inveja a carro de Fórmula Um.  Qualquer ponto próximo à linha do equador movimenta-se a, mais ou menos, 1666 Km/h.
É esta giração maluca e desenfreada que causa a sucessão de dias e noites

Você há de concordar que, se a terra não girasse, a noite não sucederia o dia nem o dia sucederia a noite.  Não haveria o dia que passou, assim como não haveria o dia seguinte.  Haveria, apenas, um dia eterno, onde o tempo não passaria.  E, uma vez que o tempo não passasse nada nem ninguém envelheceria.  Ruim para o vinho, ruim para o whisky, ruim para a Itália, para a Escócia, ruim para o Paraguai que fabrica legítimas bebidas europeias; todavia, bom para os seres vivos.  Perai!  Será que não envelhecer seria, realmente, bom para o ser humano?
O adulto não ficaria velho, é fato; mas o jovem não se tornaria adulto nem o bebê se tornaria jovem.   Como não envelhecer não é salvo conduto contra a morte, é certo que os adultos morreriam deixando o destino do mundo nas mãos de jovens estúpidos.  A única ação positiva dos jovens (se é que isso é positivo) seria botar no mundo uma infinidade de bebês.  Os bebês herdariam o planeta assim que os jovens morressem.  E um mundo somente de bebês é garantia de merda pra todo lado.

Bem, deixemos de lado os efeitos colaterais do não-envelhecimento e vamos em busca da fonte da juventude, que é o que tinha em mente quando iniciei esta balela.



A VELHICE É RELATIVA; PORÉM, DEFINITIVA.


Einstein afirmava que a estação se movimenta em relação ao trem e dele se afasta na mesma velocidade que o trem se afasta da estação.  E concluiu que velocidade, espaço e tempo são relativos.   De fato, se demolirmos a estação e a colocarmos dentro dos vagões do trem, ainda que este se movimente a distância entre o trem e a estação será zero.  Como tempo é o resultado da divisão do espaço pela velocidade.  Se o espaço for zero, o tempo também será zero, para qualquer que seja a velocidade considerada.

EURECA!  O grande lance do não-envelhecimento é não deixar o tempo passar, é não permitir que o dia do aniversário que acabamos de comemorar afaste-se do momento presente.  Simples, assim.

Pelo exemplo acima pode-se perceber que há duas formas de não permitir o distanciamento do tempo: a primeira é amarrá-lo no tornozelo, que nem prancha de surf; a segunda é subir nessa prancha e acompanhar, par e passo, o seu movimento.




TEMPINHO PRÁ LÁ, TEMPINHO PRÁ CÁ.


Casal de velhos mostra o lado menos atingido pela gravidade.
Já informei, aqui, as causas do envelhecimento (sucessão de dias e noites) e a velocidade com que o fenômeno acontece (1666 Km/h).  Informei, também, que, se acompanharmos o movimento do dia, não permitindo que este se afaste, o tempo não passará.  Prepare-se, então para uma nova descoberta:  O envelhecimento não acontece simultaneamente para todos os habitantes do planeta. Quando é meio dia em Brasília, são quatro horas da tarde em Londres (Inglaterra) e são oito horas da manhã em Vancouver (Canadá).  Considerando um mesmo instante de tempo, o cidadão londrino envelhece quatro horas antes que o cidadão brasileiro, que envelhece quatro horas antes que o cidadão de Vancouver.
Perceba o leitor que, geograficamente falando, o tempo passa num sentido determinado, mais precisamente, de Londres para Vancouver.


DESFAZENDO AS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ.


Você já deve ter ouvido falar que o mundo dá muitas voltas.  Isto é verdade.  É verdade, também, que o tempo está para o mundo, como o barbante está para o novelo: enrola-se girando num certo sentido e desenrola-se girando no sentido contrário. Isto significa que, se acharmos um modo de desenrolar o barbante do tempo do novelo do mundo estaremos promovendo o desenvelhecimento da humanidade e, como consequência colateral, dos bichos, das plantas e de tudo que há no mundo.



NO RABO DE FOGUETE.

Claro que você já sacou que nosso próximo e mais importante passo será a construção de um foguete; porém, quase tão importante quanto a construção do veículo é o plano de voo.
A viagem tem que ser no sentido Londres / Vancouver para permitir que se chegue ao Japão na noite do dia que passou e, assim, desfaça-se um dia na contagem do tempo.
Se viajarmos no sentido contrário, chegaremos ao Japão na noite do dia que está por vir e, envelheceremos um dia, precocemente.
A velocidade da nave depende da rapidez com que se pretende rejuvenescer.  A 1666 Km/h neutraliza-se a velocidade natural do tempo.  Não se envelhece nem rejuvenesce.  Duplicando esta velocidade, rejuvenesceremos um dia por dia viajado.  Triplicando a velocidade, o rejuvenescimento será na proporção de dois dias para cada dia de viajem.



PROBLEMÁTICA SEM SOLUCIONÁUTICA.


O amigo deve estar se perguntando:  Se essa coisa é, assim, tão simples, por que não tem fabricante de foguete, vendendo turnê de rejuvenescimento?
Porque há um probleminha técnico, até o momento sem solução.

Imagine que você entre num foguete e comece a orbitar a terra no sentido Londres / Vancouver, com o triplo da velocidade do planeta, isto é: retornando no tempo, dois dias á cada dia de viajem.  Ao recuar no tempo, você e os demais tripulantes da nave irão ficando cada vez mais jovens e, obviamente, ficarão cada vez mais ignorantes.  Com o despassar do tempo, perderão inclusive os conhecimentos necessários para comandar a nave.  Quanto mais o tempo despassar, mais estúpidos tornar-se-ão e, então, estarão todos, novamente, à mercê do tempo.


Feto, meio caminho entre ovo e gente
UM FILME DE TERROR.

Alheia a tudo, a nave continuará a jornada de rejuvenescência.  Agora você já não é um adulto; é um adolescente.  Não mais um adolescente; uma criança.  Não mais uma criança; é um bebê... um feto... um embrião.  Não um embrião, é um espermatozoide desfecundando um óvulo e, por fim, um espermatozoide e um óvulo vagando no espaço, em órbitas paralelas.
Carrinho sem vergonha da Ford,
onde paralelas trocam amassos
É possível que, um dia, se encontrem num carrinho sem-vergonha da Ford.  Dizem as más línguas que paralelas num Ka se encontram.  Talvez se encontrem, sim; mas só as paralelas lésbicas.
Detesto generalização.




        xxxxx       FIM  (Até que enfim!)     xxxxx













quarta-feira, 13 de junho de 2012

PALEONTOLOGIA - PRIMEIRA AULA.

ESTUDO DE BICHO VELHO.



DEFINIÇÃO:

Você pode não acreditar; mas Paleontologia significa, exatamente, estudo de bicho velho.  Tudo bem, dá para colorir a calda do pavão, escolher palavras amenas, como por exemplo, seres antigos, em vez de bicho velho; mas, ainda assim, continuará sendo bicho velho.  A Paleontologia não deve ser confundida com a Palitologia - ciência que estuda as variáveis do jogo de palito, também conhecido como porrinha.

No estudo da Paleontologia o aluno conviverá com nomes estranhos e significados igualmente estranhos, assim, se um paleontólogo lhe disser que você é um gigantesco coprólito, não se sinta lisonjeado, não; coprólito é merda fossilizada de animal Pré-Histórico e os montes que eles deixavam eram sempre gigantesco.   Paleontologia é um estudo que requer muito tempo e espaço.  Requer muito tempo, porque mexer com fóssil não é fácil - o que não significa que mexer com fássil seja fócil - e requer muito espaço, porque bicho enorme é espaçoso, mesmo.

Apenas para que você faça ideia de espaço requerido, saiba que estes animais eram tão grandes que não podiam se embrenhar nas florestas.   Viviam nas pradarias, que também era o local onde adquiriam prães.


PRÉ-HISTORIANDO:
Antes do fim mais recente do mundo, o planeta terra era dominado por bichos grandes, brabos e cabeçudos.  Havia bicho que tinha uma queixada de fazer inveja ao Michael Phelps.
Não havia homem nem mulher pra se meter a besta de encarar as bestas; até porque, naquele tempo não havia homem nem mulher - nem as metidas a bestas.

(Ao lado, imagem e Raio- X de bicho grande, brabo e cabeçudo).


ORGANIZAÇÃO SOCIAL.
A sociedade Pré-Histórica era constituída, basicamente, por predadores (bichos que atiravam predas) e presas (fêmeas que cumpriam pena por crimes cometidos).  Já havia algumas ONGs, como a dos Depredadores, que tentava desfazer, ou minimizar, os males causados pelos predadores.
Entretanto, a sociedade dos dinosauros tinha, também, sua elite, muito bem representada pelos sofisticados Alossauros, assim apelidados porque não desgrudavam de seus celulares.

 



O LAGARTÃO DA ARGENTINA.
O maior animal que já pisou em terra firme (provavelmente tenha pisado, também, no atoleiro) foio  argentinosaurus, que media quarenta metros de comprimento e pesava cem toneladas.
Aí eu me pergunto:  Como um bicho tão colossal pôde extinguir-se?  E eu me respondo, perguntando: Como é que um bicho, perto do qual um elefante pareceria uma cabrita, pode existir?

Tomemos, novamente o maior paquiderme existente como termo de comparação.  Um elefante adulto, que pese em torno de seis toneladas e meia, tem um pênis de trinta quilos. Não sei quem foi o curioso que pesou; mas isto é mais que o peso de botijão de gás, cheio!  Mantidas as proporções, o pinto do argentinosauro (se é que se pode chamar uma avestruz dessa de pinto) pesaria 461 Kg.  E pra levantar o bicho do bicho, hem?!  Haja sangue!  Ou, haja guindaste!  E pra encontrar o caminho das Índias?!  Mas, nem instalando GPS na ponta.   Diante disso, seria compreensível se a fêmea do argentinosauro tirasse o corpo fora, na hora da penetração.

E não era pra tirar?  Ponha-se no lugar dela!  Desculpe o mau jeito.





               Imagens de argentinos com cara de bobo.  O da direita é o argentinosauro.



PALEONTOLOGIA - SEGUNDA AULA

CLASSIFICANDO OS SEM-CLASSE.

Para efeito didático, tentarei classificar os dinosauros segundo uma característica comum; mas qual seria esta característica?  Tamanho não, é preconceituoso.  Origem não, pode parecer preconceituoso.  Cor da pele não, pode parecer preconceito.  Idade não, pode parecer preconceito.  Tamanho dos pés não, pode parecer preconceito.  Número de pés...  Número de pés...  OK!  Número de pés.

A Classificação, segundo o número de pés apresentados pode ser bastante significativa; entretanto será preciso que os dinos se disponham a apresentar os pés.  O animal que não puder comparecer pessoalmente, poderá deixar pegadas no barro.
Agora, se não comparecer à convocação nem gravar pegadas no barro pode ter certeza de que não será classificado, independente de aparência física, religião, ou classe social.
E quem não for classificado será automaticamente desclassificado e cairá para a segunda divisão.


CLASSIFICAÇÃO EM ORDEM CRESCENTE, CONSIDERANDO O NÚMERO DE PÉS.



OS ZERÓPEDES (Em Tupi de Guaraná, Zero - Pedes).


Zerópedes eram animais que não tinham pés e que, por isso, tinham enorme dificuldade em ficar de pé.  Eram geralmente animais fêmeas.  Nesta classe estão as cobrasauras, as minhocasauras.


NOTA:  Pretendia botar  foto de um Zerópede, porém achei o bicho muito asqueroso.



OS UNÍPEDES (Em Tupi racento, Uni - Pedes)


A figura ao lado, representa o que teria sido um sacisauro, ou Saci-pereresauro.


Os Unípedes eram animais que tinham um único pé.  O principal representante dos unípedes foi o sacipereresauro (saci, para os íntimos) que vivia pelo interior do Brasil e, vez por outra, aparecia no Sítio do Pica-pau Amarelo.
Você deve estar se perguntando:  Como podia um animal caminhar, se tinha um único pé?   Não caminhava, pulava.  Entretanto, animais que passam a vida pulando é algo relativamente comum, na natureza.  Tem o gafanhoto, o canguru, o sapo.  E tem a Maureen Maggi, que pula mais do que gafanhoto, canguru e sapo, juntos.
O Saci costumava, usar boina vermelha, como se fosse torcedor do Internacional de Porto Alegre; porém,  não era gaúcho, se fosse, apareceria tomando chimarrão e não fumando cachimbo.


OS PÍPEDES.


Esta classe de animais era muito abundante, portanto dividi-la-ei em duas sub-classes, para que não fique excesso de dinosauro na mesma classe, que nem faculdade particular: os bípedes não voadores e os bípedes não-não-voadores, também conhecidos como voadores.
Os bípedes não-não-voadores ou, simplesmente, voadores, eram vorazes.
Os principais bípedes voadores eram o pterodáctilo e o helicóptero, sendo que este último tinha sempre pelo menos um humanosauro nas entranhas.  Como é sabido que helicópteros alimentavam-se de derivado de petróleo, supõe-se que engolia humanosauros, apenas de farra, regurgitando-os, posteriormente.
Na verdade, não há registro da existência de humanosauros na Pré-História, a não ser nas barrigas de helicópteros.   Alguns paleontólogos supõem, inclusive, que humanosauro fosse uma espécie de lombriga da Pré-História. Saliente-se, porém, que não havia como fazer registro, se na época não havia cartório de registro. 




Imagens de bípedes voadores: Pterodáctilo (esquerda) e Helicóptero (direita) - este com a barriga cheia de humanosauros.


Com relação aos não voadores, pode-se dizer que eram animais inteligentes e com grandes dotes artísticos.  Os que aparecem na série Jurassic Park, por exemplo, mostraram exuberantes atuações individuais, embora jamais tenham vivido no Período Jurássico.



OS TRÍPEDES.

Muito pouco se sabe sobre os trípedes.
Pelas marcas deixadas no barro, ou tinham os pés mais compridos da Pré-História, ou tinham pés redondos que giravam indefinidamente.  Os principais, porque mais numerosos, representante dos Trípedes foram os velocípedes, assim chamado por serem muito velozes.


Ao lado, imagem do trípede, velocípede.








OS QUADRÚPEDES.


Esta era a elite da Pré-História, dada a significância dos seus representantes.  É aqui que encontramos os animais gigantescos como os paquidermes - de pele bem cuidada - e os, sonolentos, paquidormes.


Na imagem à esquerda, esqueleto de animal Pré-Histórico, da família dos paquidormes.  Extinto no período jurássico, este dinosauro muito feroz era conhecido pelo nome de gato doméstico.




          FIM   X   FIM   X   FIM
SE VOCÊ QUERIA MAIS, DANOU-SE.





segunda-feira, 11 de junho de 2012

SÉRIE MEIA DÚZIA DE FRASES (3)

Pobrema é mulher pobre e ruim (pobre-ma).  Pode até ser coisa de rico; mas só se o rico for analfabeto.

Não existe amor eterno; o que existe é convivência pacífica.

Se você levar um tapa e oferecer a outra face, acabará levando dois tapas.

Na estranha estética de Einstein, usar gravata era preciso, pentear os cabelos não.

Não falo inglês, não falo francês nem italiano.  Não tenho com quem falar - e eu não sou maluco de ficar falando sozinho.

A única chance de uma coisa sair sem ter entrado é ter se originado dentro.

PARA LER MINHAS NOVELAS.

A Leitura de NOVELAS ou de HISTÓRIAS EM CAPÍTULOS aqui publicadas, obedece a regras específicas, que este blog não é casa de Mãe Joana.
TEM QUE COMEÇAR A LER DO CAPÍTULO UM, CARAMBA!
Depois, passa para o CAPÍTULO DOIS, depois para o TRÊS e, assim, sucessivamente.
Por acaso, você assiste a filme de trás pra frente, ô maluco?!

A novela abaixo é sobre a vida de Adão, o primeiro ser humano, desde o nascimento até sua expulsão do paraíso.
CURIOSIDADE:  Você sabe por que Deus criou Adão e Eva, exatamente nesta ordem?  Porque se tivesse feito ao contrário a boiolada ia deturpar a coisa toda.  -  "Deus fez Zé viadão".

O HOMEM NÚ... MA BOA (Capítulo 1).

BIG BANG É O CACETE!

No princípio era o verbo.  Só depois é que vieram o advérbio, a conjunção e a interjeição.  Deus estava numa fase muito criativa.  Criou o universo e tudo que nele existe (as galáxias, as constelações, as estrelas, os planetas), separou a luz das trevas (o fornecedor tinha mandado tudo misturado) e, em conformidade com o sistema de cotas, criou os buracos negros, a matéria negra e a energia negra.
E Deus viu que o universo era bom (mesmo que não fosse, não tinha ninguém para reclamar).
Deus olhou para o planeta terra e falou a si mesmo:  "Criei um belo parque aquático e ninguém prá aproveitar".  Deus passou a criar bicho-d'água de todo tipo: peixe, polvo, caranguejo, jacaré, cobra-d'água.   E Deus criava os bichos aos pares, para que se reproduzissem (com excessão da ameba e de alguns protozoários que se reproduzem por bipartição).
Deus havia criado milhares, talvez milhões, de bichos; mas os bichos não tinham nome (e isto devia fazer uma confusão danada na sua divina cabeça).  Então Deus resolveu criar alguém para "dar nome aos bois" (e às vacas, aos bezerros, às novilhas e a tudo que era bicho).
Tinha início o PSH (Projeto Ser Humano).

Anjos, batendo asas, feito borboletas.  Os peitões são falsos,
de silicone.  Anjos não ficam prenhe, não parem, não amamentam,
portanto, não tem - e não precisam ter - glândulas mamárias.
NOTA:  O leitor deve estar pensando.  "Por que Deus não atribuiu aos anjos a tarefa de dar nomes aos bichos?".   Você acha que anjo iria querer descer à terra e sujar os pés de lama?  Anjo é bicho fresco.  Só vem à terra, na marra, quando Deus ordena.  Vem, dá o recadinho e bate asas de volta.  Anjo não serve pra nada, amigo, nem pra reproduzir.  Ô láia!  Deus que me perdoe!

O HOMEM NÚ... MA BOA. (Capítulo 2)

YOUR NAME IS ADAM.

E Deus criou o homem, já com a incumbência de dar nome aos bichos.  E, para que o recém-criado não se metesse a besta de dar nome a si próprio, Deus falou - possivelmente em negrito, que voz de divindade não é mole:  "Seu nome é Adão"; mas falou em inglês, que Deus não ia se rebaixar a falar língua de povo subdesenvolvido.

Adão pegou firme no trampo.  Observador que era, notou diferenças entre os bichos da mesma espécie e passou a chamá-los de ratos ou ratas, coelhos ou coelhas, conforme apresentassem saliência ou reentrança.
Se conseguiu percebeu diferenças minúsculas entre ratos e ratas, é óbvio que percebe-las-ia entre bois e vacas, cavalos e éguas, até por que, nestes casos as diferenças não são nada minúsculas.
E Adão descobriu que os animais brincavam de pirâmide com o seu correspondente e pareciam gostar da brincadeira.   Os cachorros, então, não sabiam quando parar. Passavam da brincadeira de pirâmide para a brincadeira de trenzinho num piscar de olhos e, se bobeassem, ficavam brincando o dia inteiro.  Nada disto, porém, atrapalhava a operação "dar nomes aos bichos", tarefa do primeiro homem.


Na foto, Adão, provavelmente depois de fumar um baseado, fingindo enrabar o bicho a que chamou de crocodilo.

O HOMEM NÚ... MA BOA (Capítulo 3)

O AMULETO DE ADÃO.

Adão iniciou a segunda-feira nominando boi, cão, rã...
E trabalhou a terça-feira com pato, siri, lebre...
E na quarta-feira deu nome a esquilo, raposa, camelo...
E na quinta-feira nominou tamanduá, crocodilo, dromedário...
E encerrou a sexta-feira com hipopótamo, rinoceronte, ornitorinco...

A vida do homem no Eden não poderia ser melhor. Ou melhor, poderia sim, se não tivesse tanto anjo, enchendo o saco. Anjo é que nem criança (acho que é por isso que chamam criança de anjo), gosta de fazer "invejinha". Meu brinquedo é melhor do que o seu, meu pai tem mais dinheiro que o seu, minha mãe é mais gostosa que a sua.
Como anjo não tem pai nem mãe, uns ficavam voando em torno do Adão para exibir as asas, outros ficavam tocando trombetas.  Tudo porque adão não tinha sido aquinhoado nem com asas nem com trombeta.  O maior motivo de zombaria, entretanto, não era a falta de asas ou de instrumento de sopro, era um penduricalho que Adão ostentava no meio das pernas.  - Que amuleto mais sem serventia! Diziam.
Na verdade nem Adão entendia direito o porquê de andar balançando um trambolho inútil, em vez de poder voar e tocar trombetas, como os anjos.

Deus, que tudo vê - e nada comenta, porque detesta fofoca - percebeu que havia algo esquisito no comportamento da criatura. E ser humano, quando começa a agir de forma estranha no trabalho, vai trazer pepino pro chefe.
E foi num fim de semana, prolongado pelo feriado na terça-feira, que um ocioso Adão notou que faltava-lhe o ser complementar, aquele que, matematicamente falando, estaria para o homem, assim como a cabra está para o bode.  Um ser com reentrança, capaz de acomodar saliência.
O SAC celeste estava prestes a receber a primeira reclamação.

O HOMEM NÚ... MA BOA (Capítulo 4)

COSTELA À MODA DO CHEFE.

Adão vai à presença de Deus, reclamar pela falta de companheira.  Deus não se faz de rogado, ao contrário, percebendo o divino lapso, falou:  Você será muito bem recompensado.
Deus olhou ao redor (e o ao redor de Deus é o universo todo). Não havia barro em estoque. Então Deus intimou Adão a participar da criação da companheira, doando uma costela.

NOTA: Alguns autores questionam a falta de barro no almoxarifado do céu, posto que isto caracterizaria falha de planejamento de um ser infalível. Note-se, porém, que a manutenção dos estoques era competência de anjo, provavelmente de um anjo vadio, que preferia ficar sacaneando o Adão, em vez de fazer inventário.
Um fato que prova que os estoques de matéria-prima estavam no fim é a criação do ornintorrinco. O último animal criado por Deus é uma mistura das sobras de matéria-prima de diferentes animais.

No instante seguinte Deus fez Adão cair em sono profundo (Deus faz cirurgia com doping hipnótico, sem uso de anestesia) e arrancou-lhe uma costela.
Cara, não é pra puxar o divino saco, não; mas só Deus pra fazer coisa tão maravilhosa, com uma costelinha ordinária (E minha mãe se vangloriava da costela guizada que fazia...).
A companheira de Adão era quase uma divindade.  Um ser humano de segunda geração, com design curvilíneo, amplo bagageiro e duplo air bags.  A mulher era um produto tão perfeito que, mesmo que lhe colocassem a cabeça e os pés ao contrário, ainda assim seria linda e boa para dançar coladinho.

O Homem acorda e vê a Eva e, assim como uma vovó que vê a uva, enche-se de vontade de comê-la.  Porém o maior de todos os desejos do Adão era sair correndo ao encontro dos anjos e mostrar a mulher, que Deus havia lhe dado.
Desejou e fez.
Fez e desfez:  -  Vão bater asas! Vão soprar trombetas, seus paspalhos!

Isto daria início ao quebra-quebra celestial que ficaria conhecido como a revolta dos anjos.
Diz um ditado que "manda quem pode e obedece quem tem juízo", outro ditado diz que "bom cabrito não berra".  Os anjos que não demonstraram ter juízo, ou que não se comportaram como bons cabritos foram identificados, demitidos por justa causa e mandados para o quinto dos infernos.
Adão recebeu, apenas, cartão amarelo, pela provocação.
Como diria Forrest Gump (se não disse, poderia ter dito): "A vingança e a inveja são duas merdas".

O HOMEM NÚ... MA BOA (Capítulo 5)

EXPERIMENTANDO AS FRUTAS

Deus fez tudo para que homem e mulher vivessem felizes.  Fez tudo, menos um shoping.  Por isso os humanos vestiam-se com folhas.  Adão usava uma folha de parreira, Eva usava três.
Vestiam folhas de Parreira e comiam folhas de Zagallo - alimento sabidamente indigesto; mas obrigatório.  Lembra?  "Vocês vão ter que me engolir!".

NOTA:  O fato de Adão vestir folha de parreira prova que o primeiro homem não surgiu no continente africano.  Se fosse originário da África, Adão iria precisar de folha de bananeira para cobrir o sexo.

A rotina e a falta do que fazer no Eden eram brabas.  Por isso foi tão difícil atender ao pedido divino pra não devorar a maçã
Principalmente porque havia uma cobra doida para entrar na história e, quando, a cobra tá a fim de entrar, não há dona Prudência que segure.
Adão acabou comendo a maçã e, como consequência, percebeu que a Eva estava pelada.  Como já havia sido advertido anteriormente, levou o segundo cartão amarelo e foi expulso do campo do Paraíso.
Expulsar Adão e Eva dos jardins do Eden foi o mesmo que lhes entregar carta de alforria.  Os humanos, passaram a comer não só maçãs; mas figos, uvas, melões, jenipapos e bananas.  E, esganados que eram, comiam um a fruta do outro.


Na foto, Adão tenta convencer Eva a experimentar determinada fruta.  Eva parece tímida e relutante.

O HOMEM NÚ... MA BOA. (Capítulo Final)

O QUE É DO HOMEM...

Expulso do Paraíso, Adão levou Eva para apresentar aos amigos animais. 

Na foto, Adão, uma coelhina (espiando sua piroca), Eva e um coelhão (de olho na bunda dela). 

A presença de Eva gerou um grande tumulto no reino da bicharada.
Logo a mulher estava cercada de admiradores, como se fosse pop star tipo Madona ou Lady Gaga. Adão, desconfiado, pegou a Eva pelo braço e levou-a para uma caverna, onde inventou a porta, a tranca e o ditado "O que é do homem bicho não come".

E, como não tivessem mais nenhum controle, viveram felizes para sempre.  Felizes e obesos.
Ô povo danado pra gostar de fruta!




FIM.  
THE END.
C'EST FINI.  
ACABÔ, CARAMBA!

CYNDERELLA (PRIMEIRO ATO)

QUANDO OS RELÓGIOS TINHAM BADALOS

A orientação da fada-madrinha foi muito clara: antes que o relógio desse doze badaladas, Cinderela já tinha que ter se mandado do castelo, a menos que quisesse pagar o maior mico.
Foi por isso que saiu numa correria de fazer inveja a Usain Bolt.  E, ao descer as escadarias em louca disparada, tropeçou, rodopiou, cambalhotou, caiu, levantou e continuou a fuga, agora correndo e mancando, porque havia perdido um dos sapatos.  E o sapato da Cinderela foi a única coisa que o príncipe conseguiu alcançar.  Mas já era um consolo, uma pista que, nas mãos de um bom detetive...

Como a fada havia vaticinado, no primeiro minuto do dia seguinte a carruagem voltou a ser abóbora, os corcéis tornaram-se ratos, o cocheiro virou outra porcaria qualquer.  Só o sapato, estranha e teimosamente, resolveu permanecer sapato - e de cristal - quando se esperava que virasse sandália havaiana.

Ao príncipe restaram o sapato e a esperança micheltelôana:  Ah, se eu te pego!


Cinderela e o príncipe, brincando de pega-pega

CYNDERELLA (INTRODUÇÃO)

ANTES NELA DO QUE EM MIM

Há quem confunda Gata Borralheira com Cynderella.  Segundo as minhas pesquisas no Google, Cynderella é um conto do escritor francês Charles Perrault, enquanto Gata Borralheira é um conto tradicional italiano.  Entretanto, o conto da Cynderella é baseado no conto da Borralheira, o que significa que as moças devem ter fumado um baseado juntas.

Dúvidas recorrentes, ou perguntas que não querem calar, dos leitores, serão respondidas a seguir:

1)  Por que o encanto acabaria à meia-noite - e não às seis da manhã, por exemplo?
Resposta:  Naquele tempo nem desodorante durava mais do que seis horas.  Ademais há uma grande diferença entre encanto e feitiço.  Encanto é feito com gestos, palavras ou instrumentos específicos, como varinha mágica.  Feitiço é feito com porcaria (fezes de morcego, pernas de aranha, asas de barata), misturados e servidos em porções - às vezes, dose única.  Feitiço tem prazo de validade indeterminado, por isso precisa ser desfeito.  Encanto é produto perecível.  Seu prazo de validade é curto, se bobear o encanto apodrece.

2)  Por que o príncipe não reconhecia o rosto da moça pela qual se apaixonou, precisava identificá-la através do sapato?
Resposta:  Há duas possibilidades.
Primeira - A festa no palácio era um baile de máscaras.
Segunda - O príncipe era um míope fundo de garrafa; mas, foi ao baile sem  óculos, para ficar mais atraente.

3)  Por que os sapatos tinham que ser de cristal?
Resposta.  Compreendo a preocupação do leitor.  Sapatos de cristal, são pesados, fazem calo e dão um chulé dos diabos; mas, como diz o ditado "cavalo dado..."

NOTA DO AUTOR:
Mudei o nome da personagem para Cynderella, com ipsilone e duplo elle, porque o fenômeno da duplicação é moda no Brasil.  Tem até um cantor cujo nome é Gusttavo Lima.  Gusttavo com dois tês.  Tô até a fim de mudar meu nome para franciscocisco, com dois ciscos, ou o meu apelido xico para xixi-cocô.

CYNDERELLA (ATO FINAL)

OLHA A CABELEIRA DO ZEZÉ.   SERÁ QUE ELE É ?

O príncipe deu início a busca.  Fez espalhar folhetos no palácio e redondezas, convocando a dona do sapato para uma audiência; mas, como a fofoca comia solta naquele reino, no dia seguinte havia se formado uma fila quilométrica. "Vai que, de repente, o pisante serve ni mim e eu viro madama", diziam maloqueiras, mal intencionadas.
Só havia um jeito de acabar com a palhaçada: espalhar a notícia que, uma vez experimentasse o sapato, a moça seria guilhotinada, caso não fosse exatamente o seu número.  Num piscar de olhos não havia mais ninguém na fila.
O príncipe teve que aumentar o raio de ação, procurando em casa de mulher dama, na periferia, na zona rural, por onde pudesse haver uma moçoila.  E batalhou, batalhou, até que encontrou.
Cabe aqui um questionamento.  Por que o sapato de cristal só dava certo no pé de Cinderela? Provavelmente por não ser sapato de tamanho comum.  Também não era sapato muito pequeno, posto que poderia acomodar o pé de adolescentes ou de qualquer Tereza Batista que encolhesse, matreiramente, os artelhos.  Devia ser um sapato descomunal, para quem tinha pé igualmente descomunal.
Diziam ás más línguas que Cinderela era exímia surfista e que conseguia, até, surfar sem prancha e que só não andava sobre as águas para não escandalizar os cristãos.
O príncipe pagou pra ver.  Pagou e levou, levou e usou, usou e calou.
Tem gosto pra tudo.

sábado, 2 de junho de 2012

Série: MEIA DÚZIA DE FRASES (2)

As mulheres que se consideram sexo frágil são, exatamente, as que usam e abusam do sexo.

Ao mau pescador, até a minhoca atrapalha.

Não é verdade que "o trabalho enobrece o homem".   Trabalho, há uma porrada de tempo, e não tenho nenhum título de nobreza.

É sina do bicho homem permanecer por toda a vida chocando dois ovos, mesmo sabendo que o pinto já é nascido e crescido.

Agricultor agachado na roça, ou está plantando, ou está adubando.

Deixei de ser solteiro com dívidas para ser casado e mal pago.

Série: MEIA DÚZIA DE FRASES (1)

Boiola é o cidadão que jamais dá a cara pra bater, prefere dar a bunda.

Não acredito em vida após a morte; mas acredito em morte após a vida.

Pai de adolescente é igual a avó da Chapeuzinho Vermelho, quando entra história é pra ser devorado.

Não sei se mulher tem atributos que possam ser considerados soberanos. Se tiver, meus reis-peitos.

Otimista é um indivíduo preguiçoso, que prefere acreditar que nada de ruim vai acontecer, a arregaçar as mangas e tomar providências para que merdas não aconteçam.

Viado é o feminino de veado. Isto é: veado é um bicho, viado é uma bicha.

PIRÂMIDES - 1





Em noites de lua,

Cachoros de rua e


Cadelas à toa


Fazem pirâmides,


Numa boa.


Série: CANTIGAS DE HEMO-RODA (4)

Estudo Crítico.

Título da Cantiga:  O CRAVO E A ROSA

Letra e comentários:
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada.  (Foi briga de rua.  O povão passando e o couro comendo.  Quanta baixaria!)
O cravo saiu ferido
E a rosa despetalada.  (E não ficou só no bate-boca, não.  Os imbecis saíram na porrada.  Óbvio que a Rosa levaria desvantagem).

Estes dois estão me parecendo atletas do Flamengo, seus problemas, suas Marias-chuteiras.
"E quem é que nunca capotou um carro?".  "E quem é que nunca saiu no braço com uma mulher?".
E quem é que nunca esfaqueou um vizinho?  E quem é que nunca mandou matar e esquartejar a amante?

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Série: CANTIGAS DE HEMO-RODA (3)

Estudo crítico.

Título da cantiga:  ESCRAVOS DE JÓ
Nota inicial:  Custou-me perceber que Escravos de Jó continha mensagem subliminar, uma informação camuflada, igual ao Código Da Vinci.

Letra e comentários:
Escravos de Jó (Quem diria?!  Jó, chegadão do Todo Poderoso, era senhor de escravos.)
Jogavam Caxangá. (Deviam jogar à noite, à luz de tochas, porque, durante o dia supõe-se que os escravos trabalhavam pra caramba.)
Tira, põe, deixa ficar.  (Opa!  Então esse tal de Caxangá é um jogo de sacanagem?  Tira, põe e, já que tá dentro, deixa...)
Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue, zá.  (Um guerreiro fazia zigue-zigue-zá com outro guerreiro?  Isto depois de tirar, por e deixar ficar?  Isto não é coisa de guerreiro; isto é coisa de viado!)




Série: CANTIGAS DE HEMO-RODA (2)

Estudo crítico.

Título da cantiga:  OH! QUE COQUEIRO TÃO ALTO.

Letra e comentário:

Oh! que coqueiro tão alto  (Não entendi o espanto.  Coqueiro é alto, mesmo, a menos que seja coqueiro anão).
Que ninguém pode alcançar.  (O coqueiro, qualquer um pode alcançar, o que não dá para alcançar é o coco).
Chegou uma pobre viúva  (Quem casa com homem pobre leva a pobreza como herança).
E começou a chorar, a chorar, a chorar. (Não entendi.  O que é que tem a ver o coqueiro alto com a viúva chorona?).
Eu sou uma viuvinha que vem de Belém. (É paraense a infeliz.  Deve torcer pra Tuna Luso.)
Quero me casar, mas não acho com quem.  (Por que não vai pro Facebook e posta uma foto só de calcinha?  Se não achar um maluco na internet, chorando no pé do coqueiro é que não vai achar, mesmo.)

Série: CANTIGAS DE HEMO-RODA (1)

Estudo crítico.

Título da cantiga:  FUI NO TORORÓ
Nota inicial:
A princípio pensava que Tororó fosse linha de ônibus, depois, pesquisando no padrasto dos burros (Google) soube que é um dique em Salvador, com uma lagoa de 110 mil m³ de água.

Letra e comentário: 
Fui no Tororó (Opa!  Você foi ao Tororó, você não foi no Tororó. Pode até ter ido no lombo do jumento ao Tororó).
Beber água não achei.  (Sumiram com 110 milhões de litros de água.)
Achei bela morena  (É isso ai!  Se tem linda morena dando sopa, quem é que precisa de água?).
Que no Tororó deixei.  (Peraí!  Você deixou a morena no Tororó e ela ficou lá até agora, esperando você voltar?).
Aproveite, minha gente  (É assim, na marra?  A moça não tem nem o direito de dizer que não está a fim?)
Que uma noite não é nada! (Uma noite é de graça, por conta do cafetão?).
Quem não dormir agora, dormirá de madrugada.  (É...  Na madrugada até as putas dormem).

E os putos também.
Boa noite!