CRÔNICA DO
TALO DA ABÓBORA.
São dezenas
de textos, chamando-nos a refletir, a fazer reciclagem espiritual, neste tempo
de pandemia. Lições de moral coletivas,
para quem gosta de tomar lição de moral.
A carapuça,
além de não me servir, revolta-me. Não
bote nas minhas costas a cangalha das dores do mundo.
Há dois
tipos de indivíduos: os que nascem com a flor de abóbora no ânus e os que
nascem com o talo. Pertenço ao segundo
grupo. Sou da turma que não come o
vatapá, mas que sofre as caganeiras.
Na ordem
mundial vigente, pobres são escravos.
Não mais de donos de fazenda; mas dos donos do capital. As regras do capitalismo substituem os
grilhões e os chicotes. Forças armadas e
sacerdotes são os novos feitores.
Só os donos do capital podem mudar o rumo da História - e não o farão enquanto não tiverem uma tocha enfiada no rabo, até porque, a inércia é a essência do conservadorismo. Então, ascenda a sua tocha, vá tacar fogo nos orifícios dos ricos e deixe o meu sofrido traseiro em paz
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