segunda-feira, 11 de junho de 2012

O HOMEM NÚ... MA BOA (Capítulo 1).

BIG BANG É O CACETE!

No princípio era o verbo.  Só depois é que vieram o advérbio, a conjunção e a interjeição.  Deus estava numa fase muito criativa.  Criou o universo e tudo que nele existe (as galáxias, as constelações, as estrelas, os planetas), separou a luz das trevas (o fornecedor tinha mandado tudo misturado) e, em conformidade com o sistema de cotas, criou os buracos negros, a matéria negra e a energia negra.
E Deus viu que o universo era bom (mesmo que não fosse, não tinha ninguém para reclamar).
Deus olhou para o planeta terra e falou a si mesmo:  "Criei um belo parque aquático e ninguém prá aproveitar".  Deus passou a criar bicho-d'água de todo tipo: peixe, polvo, caranguejo, jacaré, cobra-d'água.   E Deus criava os bichos aos pares, para que se reproduzissem (com excessão da ameba e de alguns protozoários que se reproduzem por bipartição).
Deus havia criado milhares, talvez milhões, de bichos; mas os bichos não tinham nome (e isto devia fazer uma confusão danada na sua divina cabeça).  Então Deus resolveu criar alguém para "dar nome aos bois" (e às vacas, aos bezerros, às novilhas e a tudo que era bicho).
Tinha início o PSH (Projeto Ser Humano).

Anjos, batendo asas, feito borboletas.  Os peitões são falsos,
de silicone.  Anjos não ficam prenhe, não parem, não amamentam,
portanto, não tem - e não precisam ter - glândulas mamárias.
NOTA:  O leitor deve estar pensando.  "Por que Deus não atribuiu aos anjos a tarefa de dar nomes aos bichos?".   Você acha que anjo iria querer descer à terra e sujar os pés de lama?  Anjo é bicho fresco.  Só vem à terra, na marra, quando Deus ordena.  Vem, dá o recadinho e bate asas de volta.  Anjo não serve pra nada, amigo, nem pra reproduzir.  Ô láia!  Deus que me perdoe!

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